O LIVRO QUE NÃO RASGUEI
Tu és um livro único. Sonhei-te, idealizei-te, escrevi-te e depois saboreei-te. Cada palavra foi escrita com paixão; cada página decorada com a alegria de quem recebe sol num dia tempestuoso de inverno. A capa foi desenhada com a doçura que havia guardado especialmente para ti e pintei-a com as cores que só quem ama sem prazo, nem condição, consegue vislumbrar. São cores mágicas. Tudo o que é feito com amor e por amor, nunca perde o vigor e só nos engrandece. Li-te, reli-te, tanto viajei nas tuas palavras que cheguei a perder-me, mas encontrei-me. Rasgar-te? Não, está fora de questão. Guardei-te e tu sabes, amado livro. Sempre soubeste a tua importância na minha vida, na minha aprendizagem, no meu crescimento como ser humano e fizeste dos meus dias, eternos e sonantes sussurros de poesia…Só não soubeste ler os meus lábios e devias. Deixei de folhear-te, de ler-te, mas continuas à cabeceira do meu coração, com o marcador na página em que eu comia morangos melados da tua boca. Não estás terminado, nunca estarás, porque um livro amado não têm fim, não para mim.
Helena Santos
Tu és um livro único. Sonhei-te, idealizei-te, escrevi-te e depois saboreei-te. Cada palavra foi escrita com paixão; cada página decorada com a alegria de quem recebe sol num dia tempestuoso de inverno. A capa foi desenhada com a doçura que havia guardado especialmente para ti e pintei-a com as cores que só quem ama sem prazo, nem condição, consegue vislumbrar. São cores mágicas. Tudo o que é feito com amor e por amor, nunca perde o vigor e só nos engrandece. Li-te, reli-te, tanto viajei nas tuas palavras que cheguei a perder-me, mas encontrei-me. Rasgar-te? Não, está fora de questão. Guardei-te e tu sabes, amado livro. Sempre soubeste a tua importância na minha vida, na minha aprendizagem, no meu crescimento como ser humano e fizeste dos meus dias, eternos e sonantes sussurros de poesia…Só não soubeste ler os meus lábios e devias. Deixei de folhear-te, de ler-te, mas continuas à cabeceira do meu coração, com o marcador na página em que eu comia morangos melados da tua boca. Não estás terminado, nunca estarás, porque um livro amado não têm fim, não para mim.
Helena Santos