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sábado, 1 de setembro de 2012

“OS VOOS DO FIM DA TARDE”

Víamos, com uma gaivota a voar ao nosso lado
Os mergulhões assustados com o barulho do motor,
A desaparecerem nas profundezas do mar, a nado,
...Vindo logo à tona, apreciar o nosso amor!
...
Era sempre à hora do sol-pôr! A estrada doirada
De luz que se estendia do horizonte até ao areal
Faziam-nos meditar, a mim e à minha amada,
No nosso amor incondicional!

A Natureza no seu esplendor

Ajudava-nos a dizer poemas e palavras de amor
Naqueles voos junto á água contornando as ondas,

Algumas a dobrar, outras de alegria pareciam chorar,

Sempre com as gaivotas a trovar
Por cima das ondas do mar, suaves e redondas!

Alfredo Costa Pereira.