Aguardo o pranto impaciente da chuva
E o seu soluçar precipitado
Como um poema harmonizado ou imprevisto
Em seu compasso de delonga ritmado
Aguardo o pranto apressado da chuva
Que percorre a berma do passadiço
E se esguia no corredor de uma ruela
Para desaguar alagada em flume agitado
Aguardo o pranto aligeirado da chuva
Que deslisa naquele tosco telhado
Em impulso aglomerado pelo traçado
E peregrina pela calçada, nos desfechos de cada tarde…
Maria Nóbrega
Em seu compasso de delonga ritmado
Aguardo o pranto apressado da chuva
Que percorre a berma do passadiço
E se esguia no corredor de uma ruela
Para desaguar alagada em flume agitado
Aguardo o pranto aligeirado da chuva
Que deslisa naquele tosco telhado
Em impulso aglomerado pelo traçado
E peregrina pela calçada, nos desfechos de cada tarde…
Maria Nóbrega