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sábado, 6 de fevereiro de 2016

TU

O que a tua boca não diz
Os teus olhos gritam
Mas preciso das tuas mãos
E não as encontro
E o choque mágico com o teu corpo
Como o posso sentir
Se falta a força dos teus braços
E a imensidão das tuas mãos?
És insubstituível
Mas sei que caminhas
Para aonde não te poderei encontrar
Sempre preferiste fugir, a encarar
E o Universo
Nem sempre está disposto
A reajustar as linhas
Que não se souberam usar
Por escolhas feitas
Sem raciocinar
Mas a vida é perita
Não em lições de moral
Mas em aulas práticas
Que nos fazem penar
Com o intuito de mostrar
Que viver é amar, respeitar
E não há volta a dar!


Helena Santos