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quinta-feira, 26 de novembro de 2015

GOTAS DE BÊNÇÃOS

A chuva caía impiedosa
Mas eu nem a sentia
Invadia-me tamanha alegria
Que quem me visse
Certamente perguntaria
Se teria ganho a Lotaria
Mas não, não ganhei
Ou será que sim?
Bom, pensaria nisso depois
Do meu rumo não me desviei
Nem da chuva me abriguei
Precisava pavonear a felicidade
Estampada no meu rosto
Próprio de quem ama
E vive o amor
Ignorando a tristeza, a dor
Porque só floresce o que é regado
Se sou amada? Por favor!
Caro que sim
Nem que seja só por mim
A chuva não parou de cair
Eu continuei e nunca deixei de sorrir.


Helena Santos