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segunda-feira, 8 de junho de 2015

NÃO HÁ DIAS IGUAIS

Os meus dias nunca são iguais
O que me magoou já ficou, algures
São dores que, não, não sinto mais
Só saboreio o bem que a vida me traz
Foram cascatas de lágrimas amargas
Poluindo e escurecendo o meu horizonte
Mas o sol voltou a brilhar, a me iluminar
E nas suas largas asas, trouxe pendurados
Fé, perdão, harmonia e inesgotável alegria
Lembrou-me que o ontem, cumpriu a sua tarefa
Aconteceu, muito me deu, mas feneceu
E que hoje, tenho a sabedoria na minha mão
Só caminho e escorrego no chão que escolher
Porque a minha passagem não tem de ser pesada
Posso simplesmente carregar no coração, leveza e luz
Foi isso que aprendi, nos passos com que me perdi
Apaixonada pela vida, bebo-a pausadamente e ela me sorri!


Helena Santos