SANGUE DA TERRA
Denso, forte, pungente
Que corres livre, sem Tempo
Sentes os pés da gente
Que te pisa em contento
Sangue que flui como a água
Na corrente de um ribeiro
Contando histórias sem mágoa
Ao doce Amor primeiro
Teu aroma, tua cor
É Poema que se canta
Na voz forte de um Tenor
Ascendendo a Luz da Alma
Se pudesse rasgar o ventre
Onde puro sangue corre
Viveria em ti para sempre
Num Coração que não morre!
Isabel Lucas Simões