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quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

SANGUE DA TERRA


Denso, forte, pungente
Que corres livre, sem Tempo
Sentes os pés da gente
Que te pisa em contento

Sangue que flui como a água
Na corrente de um ribeiro
Contando histórias sem mágoa
Ao doce Amor primeiro

Teu aroma, tua cor
É Poema que se canta
Na voz forte de um Tenor
Ascendendo a Luz da Alma

Se pudesse rasgar o ventre
Onde puro sangue corre
Viveria em ti para sempre
Num Coração que não morre!

Isabel Lucas Simões