Funchal
Azul ou cinzento?
O mar que “vejo” adentro?
Além, uma ponta de sol
As nuvens, o seu farol!
Parecem-se águas plácidas
Em circulo de cores cálidas
E como num quadro de Monet
Esta é a sensação que se “vê”!
A imensidão deste oceano
Envolve-me neste meu canto
Como aquela ilha deserta
Que vislumbro desta “coberta”.
Neste envolvimento aquoso
Donde ressaltam sons sulfurosos
É o mar que me bate à porta
Foçando esta minha comporta.
Quer pois entrar, este mar
Invadir-me neste meu “lar”
Qu’em sonhos me faz navegar
Cruzando as águas num acordar.
E como que molhado, desperto!
Salto à vidraça e…está encoberto!
No cinzento, um traço de boreal
Exulto adentro, vislumbro o Funchal!
Ernesto Ribeiro
Parecem-se águas plácidas
Em circulo de cores cálidas
E como num quadro de Monet
Esta é a sensação que se “vê”!
A imensidão deste oceano
Envolve-me neste meu canto
Como aquela ilha deserta
Que vislumbro desta “coberta”.
Neste envolvimento aquoso
Donde ressaltam sons sulfurosos
É o mar que me bate à porta
Foçando esta minha comporta.
Quer pois entrar, este mar
Invadir-me neste meu “lar”
Qu’em sonhos me faz navegar
Cruzando as águas num acordar.
E como que molhado, desperto!
Salto à vidraça e…está encoberto!
No cinzento, um traço de boreal
Exulto adentro, vislumbro o Funchal!
Ernesto Ribeiro