Tristezas de que padeces!
Nunca chores a meu lado
Jamais derrames aqui água
Que eu perco-me um bocado
A tentar esconder a mágoa
Tenho mágoa como eu vejo
Quando choras ao meu lado
E eu lavo-te com meu beijo
E depois te canto um fado
Há tristezas de que padeces
Que tu escondes de mim
E às vezes até pareces
Que gostas de andar assim
Engoli uma lágrima tua
Senti-lhe toda a beleza
Passeei-me sob a Lua
E dediquei-a à natureza
Sinto teu sofrer por aqui
Num silêncio que me dá dó
E em mim eu jamais vi
Que na vida é bom estar só
Sorrio-te de forma aberta
Dedico-te toda a amizade
Deste amigo tu está certa
Que dele não há saudade
Armindo Loureiro
Nunca chores a meu lado
Jamais derrames aqui água
Que eu perco-me um bocado
A tentar esconder a mágoa
Tenho mágoa como eu vejo
Quando choras ao meu lado
E eu lavo-te com meu beijo
E depois te canto um fado
Há tristezas de que padeces
Que tu escondes de mim
E às vezes até pareces
Que gostas de andar assim
Engoli uma lágrima tua
Senti-lhe toda a beleza
Passeei-me sob a Lua
E dediquei-a à natureza
Sinto teu sofrer por aqui
Num silêncio que me dá dó
E em mim eu jamais vi
Que na vida é bom estar só
Sorrio-te de forma aberta
Dedico-te toda a amizade
Deste amigo tu está certa
Que dele não há saudade
Armindo Loureiro