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domingo, 22 de julho de 2012


Eu tinha para mim,
Que não deveriamos desdenhar os afectos
Tinha para mim,
Que os corações batendo ao mesmo compasso
Enriqueciam a vida.
Ou melhor, eu até tinha para mim
Que a vida era o compasso de espera
Em que os corações ritmavam
E se organizavam em cadência perfeita.

Tinha para mim, tantas ilusões!
Mas deixei de as ter.
Porque para mim,
Mais vale ser, do que parecer.

(eu) Cristina Cebola