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quinta-feira, 12 de julho de 2012

Falo-te de mim
apagados os gestos
que me detiveram
os momentos;
falo-te de breves instantes
em que as mãos
se encantaram por si;
falo-te da esperança
- do que poderia falar-te? -,
em sossegar as vozes
que dentro de mim
gritam e se desiludem,
sem encanto
e sem premência.

Paula Raposo